segunda-feira, 28 de julho de 2008

Preparação física no futebol

Falar de preparação física é um assunto bastante diversificado e de muita discussão para se chegar a conclusões práticas e objetivas. Há muita coisa para se dizer e se debater, pois hoje em dia ocorre uma evolução bastante rápida em todas as áreas que envolvem tudo que cerca o melhor rendimento, a melhor performance, os resultados de alto nível, enfim a excelência no futebol. O futebol demonstra ser um esporte de alta intensidade de natureza essencialmente intervalada, e que o jogo induz diferentes impactos fisiológicos que devem ser respeitados durante a formulação do treinamento.

Durante a partida de futebol o atleta realiza atividades de alta intensidade e curta duração interpostas por períodos de recuperação ativa ou passiva, caracterizando um esporte de natureza intermitente. A preparação física no futebol ganha, cada vez mais, subsídios para se desenvolver em termos de individualidade e especificidade. Quando se fala em desenvolvimento da preparação física, fica sempre no ar o questionamento de até que ponto não estamos nos preocupando demais com o preparo físico em detrimento daquilo que de mais bonito existe no futebol que é o talento, a arte de uma jogada de efeito, o drible, ou seja a técnica desse esporte.

De fato, o exagero nos treinamentos físicos poderia, em tese até prejudicar o ponto forte dos jogadores brasileiros que é exatamente a técnica. Esse prejuízo poderia tanto ser decorrente da falta de tempo para os treinamentos técnicos e táticos, como de uma sobrecarga física exagerada, levando à maior incidência de lesões, ou até como alguns críticos já abordaram, a uma -robotização dos nossos artistas da bola-. Na realidade individualizar a preparação física, significa ao contrário, respeitar este talento natural de nossos jogadores, adaptando o programa de preparação às suas características físicas geneticamente herdadas, e principalmente à maneira de jogar.
Vale lembrar que para se individualizar o treinamento tornam-se necessárias algumas abordagens: 1 - Uma adequada avaliação médica e física, capaz de fazer o correto diagnóstico das diferentes qualidades físicas do atleta, comparada a padrões de referência com validade científica;2 - Uma análise individual do desempenho do atleta no jogo, estabelecendo seus padrões típicos de deslocamentos, como por exemplo, a distância total percorrida, a porcentagem dessa distância correspondente à andar, trotar e correr durante os 90 minutos, número de -piques- de velocidade, distância média de cada pique, os intervalos de recuperação entre cada pique etc- Para a precisa formulação do treinamento, é necessário que se conheça com alto grau de precisão as exigências físicas e fisiológicas as quais são submetidos os atletas em competição. Creio que tão importante quanto os diferentes métodos para se obter uma preparação física adequada quanto às principais valências físicas, os treinamentos físico/técnicos, as várias formas de regeneração, recuperação, os aspectos nutricionais, a suplementação energética e a reposição hídrica, seria a identificação das reais exigências físicas e suas variáveis numa partida de futebol. Estudos buscam uma forma individual e específica de analisar as atividades desenvolvidas durante uma partida de futebol, e a partir daí obter a melhor e mais eficiente forma de se aplicar estes dados na preparação física dos atletas. Quando reunimos estas diferentes informações de cada atleta e observamos o conjunto desses dados, torna-se evidente a enorme diferença entre um atleta e outro, tanto no que diz respeito à aptidão física, quanto à maneira de se envolver fisicamente no jogo. O programa ideal de treinamento seria, portanto aquele elaborado -sob medida- para o atleta, respeitando essas características e necessidades individuais durante o trabalho de preparação. Durante uma competição curta, como a Copa do Mundo esta atitude poderá possibilitar investir menos tempo na preparação física com cada jogador, pois o tempo será mais bem aproveitado. Além disso, estaremos preocupados com a recuperação de um jogo para outro e no total equilíbrio orgânico, para que o atleta possa ter seu melhor desempenho.

Cada atleta reage e se recupera de formas diferentes.Temos que entender o comportamento desses atletas. Este sem dúvida é um desafio a ser enfrentado durante uma Copa do Mundo. A melhora da velocidade de jogo depende de uma abordagem completa do condicionamento físico, incluindo o treinamento de força, o treinamento pliométrico e o aperfeiçoamento da técnica. Sem a rapidez e a velocidade adequadas, atingir níveis de excelência é quase impossível no futebol. A velocidade é a medida de quão rápido um atleta pode correr curtas distâncias. A rapidez refere-se a capacidade de um atleta realizar movimentos específicos no menor tempo possível. A rapidez de um atleta é demonstrada por meio de movimentos explosivos rápidos de todo o corpo, os quais ocorrem nas fases inicial e de aceleração da corrida, ou do ajuste do corpo para iniciar parte de um novo movimento ou mudar rapidamente de direção. Quando você prepara um atleta para o dia-a-dia, devido ao maior tempo disponível, você consegue elaborar uma periodização (programa de treinamento) com maior qualidade. Nesta periodização você deve ter, um período de base, onde se dá uma maior ênfase no condicionamento aeróbio, período específico, onde você trabalha as características físicas específicas (força, potência, resistência de velocidade, etc.) e fase competitiva ou de polimento, onde são corrigidas pequenas deficiências detectadas ao longo da programação. Já para um evento como a Copa do Mundo, por ser um evento realizado em um curto espaço de tempo, devemos priorizar na preparação do atleta, o período específico, trabalhando exclusivamente os trabalhos técnico e tático e principalmente ações que atuem na efetiva recuperação deste atleta. Mesmo sendo pequeno o tempo de realização para os treinamentos, acredita-se que os atletas já cheguem para a competição com uma base de condicionamento físico adquirido em seus clubes, e sendo assim, para que estes atinjam o máximo de seu desempenho durante uma copa é preciso que sejam trabalhadas a força e a velocidade, ingredientes essenciais para um bom rendimento e altamente específico da modalidade. A preparação do atleta deve ser elaborada por uma equipe multidisciplinar, que atuem de forma integrada, trocando informações e experiências, tendo como único objetivo, o de otimizar ao máximo o trabalho a ser realizado e a integridade física do atleta. Mesmo a preparação física dos atletas sendo realizada em um curto período de tempo, ela nunca deverá deixar de seguir um princípio muito importante que rege o treinamento esportivo, o chamado princípio da individualidade biológica. Nele a principal mensagem é de que um organismo responde de forma diferente do outro quando submetido a um estresse físico. Para que a preparação física não acarrete nenhum risco de sobrecarregar um atleta mais do que o outro, o indicado é que todos, antes de começarem seus treinamentos, sejam submetidos a uma bateria de avaliações e testes físicos realizados por médico do esporte e/ou fisiologista, caracterizando assim a individualidade biológica dos atletas convocados. Portanto, para que o rendimento durante um jogo seja excelente, devemos saturar os músculos com carboidratos (combustível principal) todos os dias e não apenas na data da partida. Podemos aumentar a energia dos atletas consumindo a cada hora de treino carboidratos na forma líquida, pois além de recuperar os estoques de energia manteremos os mesmos hidratados, evitando a fadiga por falta de glicogênio (energia do músculo) ou pela falta de água. A água também é muito importante, já que 60 a 75% do peso corporal é composto de água. Deve-se beber muito líquido por dia, antes, durante e após os treinos e/ou jogos, pois a falta de água pode levar a desidratação, dificultar a perda de calor e a fadiga muscular, diminuindo assim queda de rendimento e aumentando a chance de lesões, principalmente as musculares, durante a competição.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Volante brasileiro quase desmaia em treino da Seleção

Campinas, SP, 24 (AFI) – O fuso horário realmente vai ser um dos maiores adversários do Brasil na preparação para os Jogos Olímpicos. Onze horas à frente do horário de Brasília, Cingapura quase fez a primeira vítima no elenco brasileiro. No treino desta quinta-feira, o volante Hernanes, do São Paulo, quase desmaiou em campo. Ele ficou tonto e imediatamente deixou o treino.
“Ficou tudo escuro, fiquei um pouco tonto, tudo girava e eu quase apaguei”, afirmou o jogador. Ele e os demais integrantes da delegação brasileira enfrentaram uma viagem de quase 36 horas entre o embarque em São Paulo e a chegada em Cingapura, após uma escala em Paris.Antes dos Jogos Olímpicos, o time de Dunga ainda fará dois amistosos preparatórios. O primeiro será na próxima segunda-feira, contra a Cingapura. O último teste antes da estréia será no dia 1º de agosto, contra o Vietnã.

Avaí confirma que recebeu proposta do Fla por Vandinho

Atacante do Fla, Paulo Sérgio, foi oferecido ao Leão na negociação

A imprensa carioca continua afirmando a contratação do atacante Vandinho, do Avaí, pelo Flamengo. De acordo com informações do repórter Sérgio Guimarães, da CBN/Diário, o rubro-negro já teria a intenção de apresentá-lo na segunda-feira.
O jogador, que foi comandado por Caio Junior quando estava no Paraná, estaria em negociação com o clube para suprir a falta de Marcinho, negociado com o futebol árabe. O dirigente do Flamengo, Kleber Leite, não confirmou nada, limitando-se a elogiar o atacante avaiano.
O presidente do Avaí, João Nilson Zunino, em conversa com o repórter Fabiano Linhares, da CBN/Diário, disse que não há nada fechado, mas afirmou que recebeu proposta do Flamengo por Vandinho, assim como também houve interesse de outros clubes — no caso, Coritiba, Internacional e uma equipe paulista.

No entanto, é com o rubro-negro carioca que a negociação está bem encaminhada. Quem pode entrar na negociação, ainda conforme o repórter Fabiano Linhares, é o atacante do Fla, Paulo Sérgio, que não está sendo utilizado e foi oferecido ao Avaí.
O contrato de Vandinho seria de empréstimo até o final do Campeonato Brasileiro. Segundo o presidente, se Vandinho deixar o clube, o Avaí trará contratações à altura. Se a negociação for confirmada, a despedida do atacante será neste sábado, às 16h10min, a Ponte Preta, em Campinas, pela 14ª rodada da Série B.

Matéria atualizada às 19h

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Preparação física no futebol monocrático

Luiz Eduardo Imbiriba

Mesmo afogados numa enorme crise financeira, grande parte dos clubes de futebol não poupa esforços nem dinheiro para investir na preparação física de seus atletas. Algo que antigamente não tinha tanta importância, hoje é considerado a mola mestra de qualquer equipe que almeje a vitória. A preparação física dos jogadores chegou a um estágio tão avançado que não sabemos, ao certo, se lidamos com homens ou com máquinas.Essa comparação ganha força com os estudos realizados pelo preparador físico Francisco Javier Gonzalez, que comprovam, por exemplo, o aumento da velocidade de jogo durante as partidas. Um jogador de meio-campo, no passado, corria durante um jogo cerca de quatro quilômetros e hoje essa média é três vezes maior. Com passagens pela Seleção Brasileira e clubes importantes, como Grêmio e Flamengo, Javier Gonzalez acredita que essa mudança na preparação física originou-se na Europa.Os jogadores europeus começaram a ganhar muita força física e, consequentemente, velocidade. Então, essa preparação física veio passando para os outros países de maneira que as equipes ficassem mais competitivas.O preparador lembra que a técnica não vence sozinha uma partida, ela deve estar aliada com a parte física e tática, sendo que o aspecto da preparação física ganhou mais evidência nos últimos tempos. Com essa evolução a musculação passou a ser fundamental na preparação dos atletas, coisa que no passado não se praticava. Antigamente se pensava que com a musculação e o ganho de massa, o jogador fosse ficar pesado e muito lento. Hoje sabemos que é completamente o contrário. O trabalho de força ajuda a ganhar velocidade e resistência. Javier aproveita para lembrar que com a excessiva exportação de craques — os grandes jogadores foram vendidos para o futebol europeu ou asiático — o futebol brasileiro passou a ter na preparação física um diferencial nas competições, ou seja, vence quem estiver melhor fisicamente. Toda essa preparação do jogador ganhou força quando o futebol passou a ser profissional e, consequentemente, comercial. Os clubes passaram a ser grandes vitrines para um mercado exigente, onde a melhor mercadoria — o melhor atleta — é aquele que apresenta um preparo físico perfeito, ao menos no que diz respeito à prática do futebol.

Uma mercadoria em ascensão

Atualmente os investimentos são altos para oferecer ao atleta um ótimo condicionamento físico. Existe uma estrutura bem complexa por trás do jogador. Há apenas alguns anos uma comissão técnica era formada pelo treinador e um preparador físico. Hoje, além do técnico (treinador) e o preparador, essa comissão conta ainda com assistente técnico, fisiologistas, nutricionistas, fisioterapeutas e médicos, que cercam o jogador diariamente com um único objetivo: a perfeita forma física.Essa busca pela perfeição fez com que muita coisa mudasse no futebol. Antigamente o jogador não era um atleta, pois não vivia exclusivamente para o futebol. Hoje ele é obrigado a ser um atleta, dedicando todo seu tempo ao esporte, mesmo porque passou a existir toda uma estrutura comercial na modalidade.O que muitos podem questionar é se o futebol, com o passar dos anos e sua evolução técnica, passou a ter uma preparação física mais completa.O futebol é completo no aspecto de valências físicas, não no aspecto da musculatura total do corpo, como o que ocorre na natação. O atleta de futebol deve ter uma boa velocidade, uma boa resistência, uma boa força, então esse conjunto faz com que em valência física seja um esporte bem completo, coisa que em outros esportes não se tem. No arremesso de peso, por exemplo, o atleta não precisa ter tanta velocidade, mas muita força — explica o preparador Javier Gonzalez, que aproveita para acrescentar: "Mesmo o futebol, ainda que não mexa com a musculatura total do corpo do atleta, vem exigindo muito da musculação, de uma maneira geral, durante a preparação física desse jogador, com o objetivo de proporcionar um melhor equilíbrio ao corpo."O trabalho de preparação física realizado por Javier Gonzáles tem grande importância para o futebol cinco vezes campeão mundial. Meses antes da disputa do mundial na Ásia (julho de 2002), o preparador foi contratado pela Confederação Brasileira de Futebol para participar do tratamento dos craques Rivaldo e Ronaldo. Os dois passavam por momentos difíceis em suas carreiras depois de sofrerem graves contusões e estavam desacreditados para o mundial. Javier desenvolveu um trabalho específico de fortalecimento da musculatura de cada jogador e o resultado foi o mais positivo de todos.O grande investimento dos clubes na fabricação de seus craques tem uma compensação futura, quando os jogadores são negociados, quase sempre para o exterior. Um exemplo de clube que faz esse investimento pesado é o Flamengo, que criou um projeto destinado especialmente para a preparação de seus jovens atletas. O caso mais recente do Projeto Soma, como foi denominado pelo Flamengo, é o zagueiro André Bahia. Os gastos para fazer o atleta ganhar altura e massa muscular chegam a R$ 500 mil por ano. Por outro lado, o clube já vem colhendo frutos do seu investimento: André Bahia é titular absoluto da equipe e capitão da seleção brasileira sub-20, sempre em alta no mercado, sendo observado por vários clubes estrangeiros.Esse trabalho realizado no Flamengo teve um pioneiro. Quem não se lembra da preparação de Arthur Antunes Coimbra, o famoso Zico. Ele foi o exemplo mais claro do investimento do clube na criação de seus jogadores e que rendeu muito lucro. Outro exemplo de que a fabricação de jogadores vem dando certo é o São Paulo, que investiu pesado na preparação do jogador Kaká. O atleta do clube paulista já tem em seu currículo um título mundial pela seleção brasileira e recebeu propostas milionárias do futebol inglês.Observa-se que o jogador de futebol, com a "evolução" do esporte, vem se tornando mercadoria extremamente valorizada, inclusive oferecendo menos risco do que possa parecer à primeira vista. Não é difícil encontrar por aí transações desfeitas logo após se descobrir que o atleta negociado tem algum problema físico. Como consequência desse defeito, o jogador é devolvido ao seu fabricante.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Como o Limiar Anaeróbio pode ser utilizado de maneira prática?

A grosso modo o Limiar Anaeróbio é um ponto (limite), de divisão entre metabolismo essencialmente aeróbio e metabolismo essencialmente anaeróbio.O limiar Anaeróbio indica até que ponto o sistema oxidativo está sendo suficiente para gerar energia para a atividade física e em que ponto as fontes energéticas anaeróbias começam a entrar em ação de maneira mais expressiva.Sempre que as Fontes Anaeróbias entram em ação por mais de 10 segundos temos formação de ácido láctico de maneira acentuada.O que o Limiar Anaeróbio tem de prático?

Quando falamos em treinamento físico a primeira coisa que devemos saber é qual a fonte energética que deve ser desenvolvida. Isso já está convencionado no seguinte quadro:Fonte Energética - Tempo Provas:ATP - 2 segundos Movimentos de explosão Anaeróbia AlácticaATP-CP - 10 segundos Corrida de 100 m Anaeróbia AlácticaGlicólise Anaeróbia - acima de 10s até 3 min Corridas de 200 a 1500 m Anaeróbia LácticaGlicólise Aeróbia - acima de 3 min Corridas 5000 m p/ mais Aeróbia AlácticaEsses valores de tempo e distância referem-se a intensidades de exercícios máximas ou muito próximas às máximas.Um corredor de 100 m faz essa distância numa velocidade de 10 m/s ou 36 km/h, no entanto ele não consegue mantê-la por um período de tempo muito maior, pois 10 segundos é o tempo que leva para essa fonte energética (ATP-CP - Anaeróbia Aláctica) se esgotar e outra fonte entrar em ação e essa outra fonte é incapaz de manter esse ritmo de corrida.Um corredor de 800 metros faz essa distância numa velocidade de 8,0 m/s ou 28,8 km/h, no entanto não consegue mantê-la por um período maior que 1 minuto e quarenta segundos a dois minutos, pois a velocidade de produção do ácido láctico nesse ritmo de corrida é muito alta e a capacidade do organismo removê-lo é bem mais baixa, como conseqüência tem o acúmulo de ácido láctico.

Esse acúmulo é a principal causa de fadiga nessa prova.Para a prova de 800 metros o atleta se utilizará basicamente de fontes energéticas Anaeróbias Lácticas (Glicólise Anaeróbia).Um corredor de maratona faz a distância de 42 km numa velocidade média de 5,2 m/s ou 19 km/h, nessa prova o atleta se utiliza à fonte energética aeróbia e não acumula grandes quantidades de ácido láctico.A partir do quadro anterior sei qual fonte energética treinar. Porém não sei qual é a carga adequada para o treinamento.A partir de tabelas já convencionadas eu sei qual a fonte energética predominante naquela atividade. Portanto eu sei qual fonte energética preciso treinar e desenvolver.

Milan anuncia contratação de Ronaldinho

15/07/08 - 18h26 - Atualizado em 15/07/08 - 20h35

Após longo dia de reuniões com dirigentes do Barcelona, dono do Milan anuncia que craque se apresenta ao clube já nesta quarta-feira

GLOBOESPORTE.COM No Rio de Janeiro

Ronaldinho Gaúcho é o mais novo reforço do Milan. Dirigentes do clube italiano passaram a toda a terça-feira negociando com a diretoria do Barcelona, na Espanha, e finalmente chegaram a um acordo perto das 23h locais. - Galliani (vice-presidente do Milan) me ligou. Foi uma noite complicada, mas agora posso confirmar que amanhã (quarta-feira) Ronaldinho chega como novo contratado - diz Silvio Berlusconi, dono do Milan, à imprensa italiana.O site oficial do Milan já anuncia a contratação. Ronaldinho vai assinar até 30 de junho de 2011. O jogador viaja para Milão na manhã desta quarta-feira para fazer exames médicos e deve ter tempo para se apresentar junto aos demais jogadores do elenco.

- Ronaldinho vai começar a preparação junto com os demais jogadores - completa Berlusconi.
De acordo com o jornal "Mundo Deportivo", o Milan vai pagar ao Barcelona € 21 milhões (R$ 53,2 mi) mais variáveis que podem chegar até € 4 milhões (será pago este valor integral caso o Milan consiga vaga na Liga dos Campeões com o craque) para levar Ronaldinho.

Pequim vira incógnita

Com o acerto de Ronaldinho com o Milan, ainda não é possível ter certeza se o clube vai liberá-lo para disputar os Jogos Olímpicos de Pequim. Pelas palavras do dono do clube, que dizem que o jogador vai começar a preparação junto com os demais atletas, o quadro não fica muito animador. Ainda mais quando se recorda que Kaká, também do Milan, foi barrado pelo clube da disputa dos Jogos.
Ainda não foi feito qualquer anúncio sobre o assunto. Existe a possibilidade de o atleta ter condicionado sua liberação no caso de fechar com o Milan.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Relação entre variáveis antropométricas e performance em testes de potencia aeróbia e capacidade anaeróbia em jogadores de futebol

Juliano Fernandes da Silva1
Leandro Teixeira Floriano3
Alexandre Souza4
Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo2

1Mestrando, 2Professor Doutor, 3Graduado, Centro de Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina, Laboratório de Esforço Físico - LAEF, Florianópolis, SC, 88040-900.
4 Pós graduando, Universidade Gama Filho.


Introdução

O futebol trata-se indiscutivelmente do esporte que é mais praticado e admirado em todo o mundo. Isto fica evidenciado nos dados da última copa do mundo, onde 736 atletas de 32 países participaram da fase final da copa do mundo realizada na Alemanha (2006), ressaltando-se que inicialmente estes países já tinham participado de torneios classificatórios em seus respectivos continentes. Além disso, foi estimado que aproximadamente 1,5 bilhões de expectadores assistiram à partida final (DVORAK, 2007).
Estes dados indicam que o futebol deixou de ser apenas uma modalidade esportiva para representar um grande investimento financeiro, onde jogadores adquiriram status de mercadorias de alto valor. Assim, a otimização do rendimento destes indivíduos tem sido debate na literatura, buscando aplicações de cargas treinamentos, que ao mesmo tempo não sejam fracas ao ponto de serem ineficientes, assim como, evitar treinamentos estressantes que possam provocar efeitos deletérios à saúde e ao desempenho do atleta (BENEKE, 2003).
Para o controle das cargas de treinamento durante a temporada pesquisadores e preparadores físicos se utilizam de avaliações para discriminar o perfil fisiológico de seus atletas, assim como, observar os efeitos provocados pelo treinamento aplicado (SVENSSON; DRUST, 2005).
O processo de avaliação é definido primariamente em relação às valências que são requisitadas no esporte, em segundo lugar é importante definir o teste adequado para cada valência. Esta adequação se refere à validade, reprodutibilidade e especificidade do teste (KRUSTRUP et al., 2003). Está bem descrito na literatura que as principais valências requisitadas ao atleta de futebol são potência aeróbia e anaeróbia, força, capacidade aeróbia e anaeróbia, flexibilidade (EKBLON, 1986; TUMILTY, 1993; REILLY, 1997).
Outra característica inerente ao controle de treinamento no futebol tem sido a caracterização antropométrica dos atletas, principalmente no que se refere a composição corporal (gordura, massa muscular, massa óssea, massa residual). Tendo em vista que trata-se de uma modalidade que exige constantes acelerações, saltos verticais, além de uma elevada distancia percorrida durante a partida (10 a 13km em média) qualquer peso adicional (massa gorda) pode vir a representar um prejuízo no rendimento. Sobre os valores de referencia para %G em jogadores de futebol têm-se encontrado geralmente valores entre 8 e 12% (NUNES, 2004 no entanto, apesar de ser requisitado estes valores de referencia não se têm encontrado associações entre valores de %G e diferentes níveis competitivos em jogadores profissionais (SCHWINGEL et al.,1997 ).
Sobre a potência aeróbia o principal indicador utilizado, tem sido o consumo máximo de oxigênio (VO2max), pois este índice está bem relacionado com o total de trabalho realizado em modalidades aeróbias como futebol (HOFF, 2002). Contudo, a mensuração deste índice de forma direta necessita de aparelhos sofisticados, avaliadores especializados, e elevado dispêndio de tempo. Devido ao pouco tempo que os clubes possuem para a realização das avaliações, assim como o alto custo dos testes laboratoriais é crescente o número de testes de campo utilizados para avaliar atletas de futebol.
Em testes de campo a variável indicadora de potência aeróbia utilizada tem sido o pico de velocidade (PV), o qual representa a velocidade do último estágio, com ou sem correções (BERTHOIN, 1996; DE-OLIVEIRA, 2004). Os testes de campo além de serem mais baratos e de fácil aplicação, apresentam maiores níveis de especificidade, algo que não são encontradas em situações laboratoriais quando se trata de jogadores de futebol.
No futebol, apesar da predominância aeróbia, é importante ressaltar a capacidade de realizar sprints repetidos (CSR), com acentuada solicitação da capacidade e potência anaeróbia (WRAGG, 2000; ABRANTES, 2004). Este tipo de exercício representa apenas 10% da distância percorrida durante uma partida de futebol, contudo está relacionado aos momentos decisivos de um jogo (BANGSBO et al., 1991), sendo fundamental a avaliação destes indicadores.
É importante ressaltar, que a maioria dos estudos com atletas de futebol geralmente apresentam dados envolvendo a categoria profissional (BANGSBO et al.,1991; EKBLON, 1986), sendo menores o número de estudos envolvendo atletas em formação. Sobre a caracterização fisiológica e antropométrica tem se observado que estas geralmente são descritas de forma isolada, necessitando a realização de estudos compreendendo a relação entre estas. Assim, o presente estudo teve como objetivo investigar a relação entre índices fisiológicos, determinados em testes de campo e variáveis antropométricas em jogadores de futebol da categoria sub-20.

Materiais e métodos

Participaram deste estudo 29 atletas de futebol pertencentes à categoria sub-20 de duas equipes profissionais de nível nacional.
Inicialmente o grupo foi submetido a uma avaliação antropométrica (massa corporal, estatura e dobras cutâneas), em seguida foi realizado teste TCAR (CARMINATTI et al., 2004) para a determinação do pico de velocidade. Em outra data foi realizado o teste de sprints repetidos Bangsbo (1994) para determinação da velocidade média (Vmed), máxima (Vmáx) e o déficit de velocidade (DefVel). Todas as avaliações foram realizadas em duas semanas respeitando um prazo de no mínimo 48 horas em elas. Na primeira semana foi realizada de uma equipe (n=14) e na semana seguinte da segunda equipe (n=15).
Todos os procedimentos utilizados neste estudo foram aprovados previamente pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEPSH-UFSC) e a inclusão dos voluntários na amostra se deu com a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido (protocolo 384/08). A seguir estão descritos os protocolos utilizados nas três avaliações.

Avaliação antropométrica

A avaliação antropométrica, abrangeu as seguintes variáveis: massa corporal (TOLEDO, Brasil), estatura (SANNY, EUA), e dobras cutâneas para a estimativa do %G. Foi utilizado o protocolo de Faulkner (1968) para determinação do %G, sendo aferidas as seguintes dobras cutâneas: supra-ilíaca, abdômen, tríceps, subescapular (CESCORF, Brasil). Após consulta na literatura observou-se que não existe um protocolo validado para estimativa do %G a partir da mensuração de dobras cutâneas com atletas de futebol com idade entre 16 e 20 anos, adotou-se um protocolo de acordo com outras pesquisas na área grupos semelhantes ao do nosso estudo (CAMPEIZ et al., 2004).

Teste TCAR

Na segunda avaliação os sujeitos foram submetidos a um teste progressivo intermitente com pausas - TCAR (CARMINATTI et al., 2004) aplicado em um campo de grama, para a determinação do pico de velocidade (PV), freqüência cardíaca máxima (FCmáx).

O TCAR é caracterizado por ser do tipo intermitente escalonado, com multi estágios de 90 segundos de duração, em sistema “ida-e-volta”, constituído de 5 repetições de 12 segundos de corrida (distância variável), intercaladas por 6 segundos de caminhada (± 5 metros). O ritmo é ditado por um sinal sonoro (bip), em intervalos regulares de 6 segundos, que determinam a velocidade de corrida a ser desenvolvida nos deslocamentos entre as linhas paralelas demarcadas no solo e também sinalizadas por cones. O teste inicia com velocidade de 9,0km·h-1 (distância inicial de 15m) com incrementos de 0,6km·h-1 a cada estágio até a exaustão voluntária, mediante aumentos sucessivos de 1m a partir da distância inicial, conforme esquema ilustrativo apresentado na figura 1 (CARMINATTI et al., 2004a).
Para realizar o TCAR, além de fichas para controle do teste, foi utilizado um aparelho de som (PANASONIC®), uma caixa de som amplificada capaz de gerar o áudio do protocolo do TCAR (CARMINATTI et al., 2004a), fita métrica de 50 metros, seis cones e duas cordas brancas com 10 metros de comprimento (demarcar linhas de referência das distâncias de cada estágio).

Teste de Sprints repelidos de Bangsbo

A última avaliação realizada foi o teste de CSR que consiste em sete sprints máximos de 34,2m. Cada sprint é realizado com mudança de direção, havendo um período de recuperação de 25s, onde o atleta deve se posicionar para uma nova largada conforme figura 2 (BANGSBO, 1994). O tempo de cada sprint foi mensurado através do sistema de fotocélulas (CEFISE® – Speed Test 6.0). Este mesmo equipamento controlou automaticamente as pausas de 25s entre os sprints, através da emissão de sinal sonoro. Também foram utilizados sete cones para demarcar o percurso do teste.
Neste teste foram mensuradas as seguintes variáveis: Vmed, Vmáx, Vmim e o DefVel, o qual foi obtido utilizando a seguinte relação:
DefVel = (Vmáx –Vmin).
Fotocélulas elétricas Sprints Trote de recuperação Cones
Figura 2 - Esquema ilustrativo do teste anaeróbio.

Tratamento estatístico.

Utilizou-se a estatística descritiva para a análise e tratamento dos dados, e a apresentação dos valores foi em média e desvio padrão. Em seguida foi aplicado o teste de normalidade de Shapiro-Wilk (n<50) para verificar a distribuição dos dados, e se os mesmos apresentavam distribuição normal. Para verificar se haviam associações entre as variáveis antropométricas (MC, EST) e fisiológicas (PV, Vmax, Vmed) foi realizada a correlação linear de Pearson. Na relação entre as variáveis antropométricas e DefVel utilizou-se correlação de Spearman. Em todos os testes estatísticos foi adotado o nível de significância de 5% (programa SPSS® v. 13.0).


Discussão

Na busca pelo alto rendimento é imprescindível o conhecimento das variáveis fisiológicas e antropométricas dos atletas, além disso é interessante verificar se existe relação entre estas. Neste sentido o presente estudo teve como objetivo principal verificar a relação entre MC, %G com indicadores fisiológicos aeróbio (PV) e anaeróbios (Vmed, Vmáx e DefVel).
Sobre as variáveis antropométricas o grupo apresentou valores médios de estatura semelhantes aos descritos na literatura com jogadores de futebol desta faixa etária e nível competitivo (CAMPEIZ, 2004; MOURA et al, 2003; FLORIANO et al., 2007). É importante ressaltar que se tem encontrado uma grande variabilidade nos valores de estatura de jogadores de futebol, desta forma não parece ser uma variável determinante de performance, que nos levou a não investigar a sua relação com os índices fisiológicos.
Em relação MC, os dados encontrados em nosso estudo também são semelhantes aos descritos na literatura brasileira (CAMPEIZ, 2004; MOURA et al, 2003; FLORIANO et al, 2007). Os nossos resultados vêm confirmar que o valor bruto de MC não pode ser interpretado como uma variável determinante no desempenho no futebol, considerando que não foram encontradas correlações com PV (r=-0,02), Vmed (r=0,01), Vmáx (r=0,09) e DefVel (r=0,23). Esses dados corroboram com os achados de Schwingel, Petroski, Velho (1997), os quais afirmaram que a diferença no desempenho das equipes não está relacionada diretamente às características antropométricas dos futebolistas.
Por outro lado, os clubes tem procurado padronizar uma faixa recomendável de %G, entre 8 e 12%, acreditando que valores acima podem prejudicar a performance, pautado na ação do tecido adiposo como peso morto é prejudicial em atividades onde a massa corporal é erguida repetidamente contra a gravidade em corridas e saltos durante o jogo. Além disso, valores abaixo deste intervalo podem trazer resultados deletérios à saúde, principalmente quando se trata de indivíduos mais jovens.
Os resultados de %G encontrados em nosso estudo corroboram com os demais achados da literatura (CAMPEIZ, 2003; DENADAI et al, 2005; CASTAGNA et al, 2006, CARMINATTI et al, 2004) que demonstram uma oscilação entre 7 e 14% . Contudo temos que ratificar que esta comparação fica limitada devido a utilização de diferentes protocolos nos referidos estudos. Os valores de %G apresentaram correlação negativa (p<0,05) com os índices fisiológicos PV (r=-0,39), Vmed (-0,52) e Vmáx (-0,48). O valor mais alto de correlação foi entre o %G e a Vmed, o que demonstra um possível efeito negativo da massa gorda na performance de CSR. Isso pode ocorrer, pois um menor valor relativo de massa muscular estaria associado a possíveis prejuízos a potencia e CSR.
Os dados de PV encontrados são semelhantes aos encontrados por Carminatti et al., (2004) com jogadores juvenis (16,0 ± 0,8 Km.h-1) e juniores (16,7 ± 0,8 Km.h-1), e por Arins et al., (2008) com jogadores de futsal da categoria sub-20 (16,4 ± 0,6 Km.h-1). O PV representa um indicador de potência aeróbia, e por ser obtido em condições específicas de campo permite a sua utilização para os controles das cargas de treinamento.
Com relação ao teste de CSR encontramos valores de Vmed superiores aos descritos por Bangsbo (1994) com futebolistas dinamarqueses (4,82m.s-1) e os de Silva Neto (2006) com atletas brasileiros (4,90 m.s-1), já a Vmáx também foi mais alta que os de Bangsbo (1994) (5,08 m.s-1) e Silva Neto (2006) (5,05 m.s-1). Nosso Defvel foi semelhante ao de Silva Neto (2006) e inferior aos de Bangsbo (1994), mostrando que os participantes deste estudo apresentaram maior capacidade para recuperar rapidamente de exercícios repetidos em relação aos futebolistas do estudo dinamarquês.

Conclusões

Com base nos resultados obtidos, observou-se que não foram encontradas correlações entre a MC e as variáveis fisiológicas (PV, Vmax, Vmed, DefVel). Por outro lado, foi encontrada correlação significativa do %G com PV, Vmax, e Vmed. Apesar de ser uma correlação moderada pode-se inferir que o %G apresenta influência no desempenho do teste de CSR. Além disso, é importante considerar que a homogeneidade da amostra pode ter contribuído para os menores valores de correlação. Deste modo, podemos concluir que valores elevados de %G prejudicam a performance de CSR de jogadores de futebol.
Por último, recomendamos que novos estudos sejam realizados com uma amostra maior e mais heterogênea para generalização destes resultados.


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