segunda-feira, 20 de abril de 2009

Relação entre a velocidade, a agilidade e a potência muscular de futebolistas profissionais

António N. Rebelo
José Oliveira
Faculdade de Desporto
Universidade do Porto
Portugal


RESUMO
A velocidade, agilidade e a potência muscular são qualidades
importantes para a performance física do futebolista. No presente
estudo, avaliou-se o desempenho de futebolistas em testes
de terreno e de laboratório para as referidas capacidades e
determinou-se a força de associação entre elas.
Foram avaliados 23 futebolistas profissionais participantes na
Super Liga de Futebol Portuguesa, aos quais foram aplicados os
seguintes testes: velocidade em 15m (V15), velocidade em 35m
(V35), agilidade (AGI) e potência máxima(MP) em dinamómetro
isocinético (Biodex - System 3, NY, USA).
A força de associação entre as medidas dos testes V15, V35 e AGI
revelou ser moderadamente elevada a elevada (r=0,60 a r=0,86).
A MP dos músculos extensores e flexores do joelho mostrou uma
correlação moderada com a performance no V15 e no AGI, mas
apenas na velocidade angular mais alta (6.28 rad.s-1).
Os resultados do presente trabalho sugerem que a MP é fundamental
para o desempenho nos testes V15 e AGI. A determinação
da MP em dinamómetro isocinético deve ser obtida em
velocidades angulares tão elevadas quanto o instrumento o
possibilite. Finalmente, embora os testes não se substituam
uns aos outros, os testes V15 e AGI estarão mais próximos nos
atributos que cada um deles avalia.
Palavras-chave: futebol, velocidade, agilidade, potência muscular

Relação Entre Força Muscular de Membros Inferiores e Capacidade de Aceleração em Jogadores de Futebol

Por: MENZEL, Hans-Joachim; CHAGAS, Mauro Heleno; SIMPLÍCIO, Afonso Timão;
Revista Paulista de Educação Física - v.19 - n.3 - 2005
Resumo
Este estudo teve como objetivo analisar a relação entre diferenças bilaterais de força muscular dos membros inferiores (MMII) com a velocidade de locomoção com giros para a direita e para a esquerda em jogadores de futebol. A amostra foi constituída por 19 atletas da categoria júnior com média de idade de 18,58 ± 0,77 anos. A capacidade de aceleração dos indivíduos foi medida com o uso de fotocélulas através de corridas de 15 m realizadas em linha reta e com giro de 90º para a direita e para a esquerda aos 7,5 m. Através do “Squat Jump” monopedal (SJm) sobre uma plataforma de força foram identificadas possíveis diferenças laterais de força muscular. O nível de significância adotado foi de p < 0,05. Exceto para as variáveis dependentes do tempo obtidas através do SJm, os coeficientes de confiabilidade (rc) para as variáveis analisadas foram maiores que 0,85. Para a identificação de possíveis correlações entre diferenças laterais de força muscular e diferenças laterais da capacidade de aceleração foi aplicado o teste de contingência. O único coeficiente significante (p = 0,05) foi encontrado entre a perna dominante e a força concêntrica máxima. Nesse estudo não foram encontradas correlações significativas entre a força muscular de MMII e a capacidade de aceleração envolvendo mudanças de direção em jogadores de futebol. UNITERMOS: Futebol; Força; Capacidade de Aceleração.
Endereço: http://www.usp.br/eef/rbefe/v19n32005/v19n3p233.pdf

Ação moduladora da crioterapia na concentração sérica de CK em jovens atletas de futebol

Autores: João Baptista Fonseca Neto Machado, André Ferreira-Teixeira, Marco Machado, Franz W. Knifis, Cícero Figueiredo-Freitas, Danilo da Silva Moreira

Resumen:
A crioterapia é cada vez mais utilizada como recurso para melhora da performance durante competições e como facilitador da recuperação de atletas. OBJETIVOS: Verificar se a crioterapia após treinamento altera a concentração dos marcadores de lesão muscular em atletas de futebol. METODOLOGIA: Atletas de futebol (14-20 anos) foram aleatoriamente divididos em dois grupos: CRIO (n = 9) e CONT (n = 10). Todos realizaram uma Corrida Contínua em Velocidade Variável (CCVV) de 50 min e logo depois CRIO foi submetido a 15 min de submersão em água a 8°C. Sangue venoso periférico foi coletado antes (0h), 24, 52 e 76 horas após o CCVV para dosagem de CK. RESULTADOS: Os grupos analisados eram homogêneos em MCT, MCM e %G (p>0,05). O grupo CONT não apresentou variação da concentração de CK em nenhuma das coletas após o exercício (p>0,05). A concentração sérica de CK em CRIO variou nas 24h após exercício e posteriormente retornou aos valores basais. CONCLUSÃO: A partir dos dados podemos postular que o CCVV não foi capaz de provocar lesões suficientes para alterar a concentração de CK, porém a submersão em água fria induziu ao aumento desta concentração provavelmente pela resposta corporal de contração muscular para regulação da temperatura.