Autores: João Baptista Fonseca Neto Machado, André Ferreira-Teixeira, Marco Machado, Franz W. Knifis, Cícero Figueiredo-Freitas, Danilo da Silva Moreira
Resumen:
A crioterapia é cada vez mais utilizada como recurso para melhora da performance durante competições e como facilitador da recuperação de atletas. OBJETIVOS: Verificar se a crioterapia após treinamento altera a concentração dos marcadores de lesão muscular em atletas de futebol. METODOLOGIA: Atletas de futebol (14-20 anos) foram aleatoriamente divididos em dois grupos: CRIO (n = 9) e CONT (n = 10). Todos realizaram uma Corrida Contínua em Velocidade Variável (CCVV) de 50 min e logo depois CRIO foi submetido a 15 min de submersão em água a 8°C. Sangue venoso periférico foi coletado antes (0h), 24, 52 e 76 horas após o CCVV para dosagem de CK. RESULTADOS: Os grupos analisados eram homogêneos em MCT, MCM e %G (p>0,05). O grupo CONT não apresentou variação da concentração de CK em nenhuma das coletas após o exercício (p>0,05). A concentração sérica de CK em CRIO variou nas 24h após exercício e posteriormente retornou aos valores basais. CONCLUSÃO: A partir dos dados podemos postular que o CCVV não foi capaz de provocar lesões suficientes para alterar a concentração de CK, porém a submersão em água fria induziu ao aumento desta concentração provavelmente pela resposta corporal de contração muscular para regulação da temperatura.
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